Vamos a la playa!

O fim do Verão aproxima-se... Setembro traz o regresso às aulas e,  para a maior parte das famílias o regresso ao trabalho e à rotina! 

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Não vamos deixar que isso aconteça ... de qualquer modo aproveitem este fim de semana maravilhoso! Depois falamos do resto!  Eu vou apanhar um solinho!

A Frescura do Mercado

Sábado é dia de ir ao Mercado! É dia de fruta fresca na mesa, legumes coloridos e flores novas na jarra da sala!

Desde a minha infância que me habituei a ir ao Mercado com a minha mãe e a minha madrinha, era o ritual de sábado de manhã. Ir a cada banca comprar um produto diferente, como se fosse nosso dever ajudar todos os comerciantes.

Quase todos estão lá desde que eu era pequena ... com mais rugas, mais cansados, mais tristes pois o negócio está fraco ... mas sempre com o sentimento de "este lugar será meu até que Deus me deixe". E é bonito ver esta entrega. Uma entrega que começa nas plantações lá de casa ou da pequena quinta, ou casal, como lhe costumam chamar.

Decidi seguir os passos da família, comprei a minha cesta de verga colorida e sempre que posso é no mercado que compro a fruta, as flores, os legumes, o pão em forno de lenha que vende a senhora do café e a carne no talho de confiança da família. Afinal o mercado tem quase tudo, e de boa qualidade. O fim de semana para mim não é para ir ao supermercado, é para comprar nas bancas de pedra, onde o ar e o sol entram de um lado da praça e saem do outro ... e se respira a vida das pessoas!

Jovens encontram-se poucos, as pessoas até acham graça ver um casalinho novo de cesta na mão. Mas ao mesmo tempo ganham a esperança de que tudo mude e as bancas voltem a precisar de estar cheias para dar resposta aos pedidos dos clientes. Eu também tenho essa esperança!

Compro legumes e fruta à vendedora mais jovem da praça, a banca da Carina, que tem um grande casal, como lhe chama ... e seguiu a tradição da família. E é feliz. E faz-me feliz ver que há jovens que têm coragem de fugir às estatísticas e escolhem caminhos tão bonitos e dignos. E se são frescos os produtos da sua banca: courgetes, pepinos, alho francês ... e as uvas ... hum que maravilha. "Pode servir-se à vontade" e depois é só dar o saco para ser pesado numa daquelas balanças antigas. 

Passo no café, bebo o meu carioca e compro o pão. A cesta já vai meio cheia. Passo para o piso de baixo e o senhor da boina vende-me os queijos mais deliciosos: frescos, secos ou amanteigados.

Um pouquinho ao lado, as minhas vendedoras preferidas, as com mais histórias para contar ... pois têm mais rugas e a face queimada do sol. Mas rugas bonitas, rugas de uma vida de trabalho, rugas de sorrir e dizer " Bom dia menina, o que vai ser hoje?". Tenha a menina vinte ou sessenta anos. São as senhoras da fruta e dos legumes mas que me trazem as flores do terreno lá de casa ... as flores campestres que eu adoro! Flores das quais tantas vezes não sei o nome ... levo o meu molhinho, tal como elas acharam bonito compor! Uma vezes uma flor de cada "naipe", mas que em conjunto cheiram a campo e dão alegria à minha sala.

E é assim, semana após semana ... a cesta está sempre à espera!

Mercado Municipal do Cartaxo.

Moda na Mesa - Jantares de Verão

Quem me conhece sabe que adoro decoração, se tivesse hoje 17 anos talvez o meu percurso tivesse sido outro! Na casa dos nossos pais é difícil impingir os nossos gostos, mas agora, é à minha maneira! 

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Como o Verão está a querer ir embora e a fazer-nos algumas partidas, lembrei dos jantares de Verão, que duram até às quinhentas, com os amigos, a família ou a nossa cara metade! Aqueles jantares em que a conversa não se esgota, surgem umas anedotas pelo meio e um copo dura para a noite toda.

Adoro receber gente em casa e delicio-me quando chega a parte de por a mesa, eu sei que pode parecer estranho. Aliás, tenho mesmo uma colecção de guardanapos com diversos padrões escondida numa gaveta! Chega a ser embaraçoso ...

Eu acho que uma mesa tem de ser bonita, tem que dar vontade de estar ali, tem que ter cor, detalhes, num simples guardanapo, num copo colorido, num castiçal ou numa toalha! Num marcador personalizado com o nome dos convidados ... ou numa mensagem implícita em qualquer lugar ... uma mesa tem de estar na moda! E  a moda somos nós que a fazemos!

Não o faço para impressionar, faço-o para eu própria me sentir bem, em casa! Mesmo que ninguém repare que demorei uma hora a por a mesa, até porque agora já ninguém repara, pois já se tornou um hábito!

Se vamos a um restaurante e reparamos em todos os detalhes de apresentação, porque não fazê-lo em casa? Tentem uma vez, ou duas, e vão ver como se torna um vício, afinal de contas é uma forma de receber com um toque especial! 

Se ninguém reparar, não se importem, importa é que a nossa Mesa seja uma mesa de alegria, partilha e muitas gargalhadas.
Quer acreditem quer não, uma mesa bonita, resulta numa refeição cheia de Amor!

Copos KASA (Continente).
Cesto de pão Zara Home.

Guardanapos KASA (Continente).
 Vasos lavanda VIVA.

Tábua de ardósia De Borla.

Garrafa de vidro IKEA. Postal Feliz é quem diz. Guardanapos marinhos Zara Home. Castiçais IKEA.

Guardanapos Maison du Monde. Copos vermelhos Vista Alegre.
Pirex ao Xadrez KASA (Continente).




Guardanapos padrão KASA (Continente). Guardanapos base para copos Renova.
 Tábua de queijos de madeira De Borla.

Tábua de madeira giratória e guardanapos IKEA.

Copos verdes VIVA. Argolas Espaço Casa.

Personalização de um jantar de aniversário - obrigada Restaurante Na Brasa.

O meu bolo de aniversário , que não é meu, é da chefe Mafalda!

Não gostava de fazer doces, aliás, não tinha jeito nenhum. Os bolos não cresciam, as gelatinas não solidificavam ... 

Desde o dia que me mudei para a casa nova e saí da casa dos pais, parece que uma aptidão desceu sobre mim e, diga-se sem rodeios, agora safo-me muito bem! Na verdade não deve ter sido a aptidão, mas uma batedeira que me ofereceram e que é a luz dos meus olhos!

Desde que descobri esta receita de bolo de chocolate que onde quer que vá ... qualquer convite que receba, o levo comigo. Finalmente encontrei o bolo que, mesmo que o leve em todos os convites, ninguém se cansa de comer! Aliás, já há quem peça "um bolo destes só para mim" e quem mal olhe diga "ai, já estava a pensar nesse bolo!".

O meu segredo ... não é um segredo! A minha receita é da chefe Mafalda Pinto Leite, que admiro pelo seu percurso e pela forma como nos dá a conhecer as suas receitas, com imagens que nos fazem levantar do sofá e por as "mãos na massa". Além de todas as opções saudáveis e adaptadas às restrições alimentares de cada um, o que nos dá mais curiosidade e interesse!

Em nossa casa fazemos sempre umas pequenas alterações, ou para dar o nosso toque pessoal, ou ... porque nos faltam ingredientes! Mas a base está lá, e estes ingredientes são fáceis de encontrar na nossa dispensa!

Aqui vai ... mas prometam que só usam esta receita quando eu não estiver! 

100 g de chocolate culinário
150 g de manteiga sem sal (normalmente uso margarina normal)
4 ovos
1 chávena de açúcar amarelo 
1 colher de essência de baunilha 
4 colheres de sopa de cacau em pó
1/2 chávena de farinha
1 colher de chá de fermento em pó
açúcar em pó
1 chávena de frutos vermelhos


RECEITA

- Pré aquecer o forno a 160º. Untar com manteiga e polvilhar com farinha a base de uma forma de bolo com mola, ou fazer o mesmo processo forrando a base da forma com papel vegetal.
- Derreter o chocolate e a manteiga em banho maria. Deixar arrefecer ligeiramente.
- Bater os ovos com o açúcar durante cerca de 10 minutos na batedeira eléctrica, até obter uma mistura muito espessa e de cor clara.
- Juntar a baunilha e bater por mais uns segundos. Juntar a mistura de chocolate derretido e misturar.
- Juntar o cacau e a farinha e incorporar delicadamente.
- Juntar os frutos vermelhos, de preferência aos pedaços.
- Deite o preparado na forma e leve ao forno por 20 minutos.
- Retire do forno e deixe arrefecer ligeiramente.Transfira para um prato de servir.
- Decore com açúcar em pó e frutos vermelhos.

Dicas:
- Quando abrir o forno vai pensar que o bolo está cru, acredite que não está! Deixe arrefecer um pouco e depois delicie-se!
- Ainda quente é delicioso com uma bola de gelado!

Veja a receita original em

 http://www.diascommafalda.com/bolo-de-chocolate-cremoso/ 

e siga as dicas da Mafalda em

 http://www.diascommafalda.com/.

E foi hoje que o meu segredo se foi! Mas cada "chef" tem os seus trunfos!

O dia da NOSSA Dança!

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Começámos a dançar por esta hora ... a dança que todos ansiavam ... fazem hoje três meses!

Não porque nos queriam ver dançar, mas porque a partir desse momento podiam começar também a dançar, a deitar cá para fora toda a alegria que também estavam a sentir. E a música tem esse poder, solta-nos e torna-nos até outras pessoas.
As minhas amigas diziam, no tempo de faculdade, que quando as luzes começavam a piscar, começava a minha transformação! 

E assim foi naquele dia, o dia da nossa dança!
 O dia da minha e da tua transformação!

 E nessa noite, a dança foi de todos! E por uma única razão! 
E que esta dança nos acompanhe para sempre!
Porque juntos,  dançamos ao mesmo ritmo! 

A Véspera - Memórias de um Dia Feliz

Faz hoje 3 meses...  era a véspera do grande dia!  O dia que preparávamos há um ano e que eu idealizava há muito! 

Não estava nervosa...  só tinha muitas coisas a fazer...  preparar o meu quarto onde faria a maquilhagem e me prepararia para o dia mais bonito de todos,  o dia mais mágico. O vestido tinha de estar pronto e longe de todos os olhares.  Os acessórios, os sapatos...  Será que falta alguma coisa? A igreja por decorar... 

A familia anda toda a correr,  do meu lado,  e do dele...  parece que vão receber a Rainha de Inglaterra.  Não vão,  mas casar um filho deve ser um dos dias mais marcantes da vida de um pai, deve ser um sentimento de "missão cumprida"  e uma oração constante de "que seja para sempre". E eu era a terceira filha,  a última a sair de casa. 

Tantas vezes ia a conduzir às seis da manhã e imaginava a minha entrada na igreja, a chegada ao pé do noivo e ficava emocionada e ansiosa! Naquele dia estava calma, serena e ... com tanto que fazer!

O dia foi uma loucura e estava tudo pronto ... chegaram umas amigas de Lisboa e decidimos ir descansar.
O amanhã era o grande dia e antes de dormir alguém me deixou uma surpresa! Uma surpresa de um dia FELIZ.  Em que passeámos, fizemos um pic-nic,  dançámos, rimos, namorámos e nem nos lembrámos que estavam quatro câmaras à nossa volta. Só fomos felizes,  e achámo-nos mais belos do que nunca quando vimos o resultado! Porque pessoas felizes são tão bonitas... e quem assiste a estas cores,  estes sons, estes sorrisos,  fica feliz! E momentos felizes ficam para sempre!!

Ver video completo em https://vimeo.com/128788719

As imagens estáticas já as tinhamos, e vinham colorindo os meses de preparação do grande dia. O convite já trouxe uma surpresa! A casa foi-se enchendo destas imagens e ganhou um colorido especial. Parece que têm vida e falam por si! 

Dormi feliz e descansada. Por ter também a certeza que os grandes profissionais que tinham estado atrás das câmaras naquela tarde,  estariam connosco amanhã! 

Acordei no dia seguinte, pronta para te fazer feliz!

 E para sempre,  como os teus pais esperam... e eu sonho! 

Video de Torga Emotions and Films

Camera: José Duarte & Daniela Couto

Pós-produção: Daniela Couto

Fotografia de Pedro Everett Photography

Música: Coca-Cola & Meadowlark

Visite em:

https://vimeo.com/torgaemotionfilms 

e 

www.pedroeverettphotography.com 

Nós somos da Colónia - S. Martinho cheira a saudade

Fomos a S. Martinho do Porto.  A praia que não conheces bem, mas eu conheço como a palma da minha mão.  Foi a praia que me acolheu durante toda a minha infância,  a mim,  às minhas irmãs e a centenas de crianças e jovens que davam vida aquela praia e aquela casa.  Uma casa cheia de quartos,  de beliches com edredons azuis e cor de rosa,  a piscina que fazia as nossas delícias ...  as aventuras que nos esperavam ano após ano...  Se assim não fosse,  as minhas férias talvez fossem em casa. 

Eram 15 dias de regras,  tudo feito à hora certa,  mas também de tudo aquilo que não fariamos se ali não estivessemos: praia, jogos,  canoagem,  rappel,  escalada.  Ali aprendemos a trabalhar em equipa,  a puxar uns pelos outros...  e por nós mesmos... pois se eu falhasse a minha equipa ficaria para trás. 

Eram 15 dias fora da família ... com um toque de telefone constante à hora de jantar. Eram os nossos pais a querer saber notícias nossas.  E quando o nosso nome suava depois do "trimmm"  ficávamos tão contentes. 

Todos os dias dávamos vida aquelas ruas,  cantando a caminho da praia... todos tinham de nos conhecer.  E conheciam.
Nas nossas barraquinhas fazíamos amizades,  que levavamos para dentro da camarata.  E no dia de vir para casa,  um caderno era cheio de moradas e o chamado livro de autografos cheio de mensagens.  Mal chegávamos a casa escreviamos a primeira remessa de cartas.  E assim se passava o ano,  cartas e mais cartas e alguns encontros com quem estava mais perto. 

No ano seguinte,  ja traziamos algumas moradas novas.  Era um "namoro"  anual à espera do próximo Verão. 

O meu último dia naquela colonia foi ha uns 13 anos e ainda hoje mantenho amizades. 

Já crescida,  amava voltar aquela praia e ver os meninos a passar,  com o saco grande do lanche e as músicas a soar alto. Eram as minhas pessoas,  mesmo sem as conhecer. 

Hoje,  vi S. Martinho igual,  as mesmas barracas às riscas,  os mesmos desportos da escola náutica,  as mesmas esplanadas,  as mesmas famílias completas na praia.  Mas o mar está mais limpo,  falta aquele cheiro das toneladas de algas a sair do mar, que antes incomodava e agora cheira a saudade.  O silêncio é maior.  Falta a alegria daquelas crianças, desde a praia ao miradouro. Quem passava tentava sempre espreitar e perceber o que se fazia naquela casa especial... 

Hoje,  a nossa piscina ja não estava lá....  só as paredes que tantas histórias guardam. As obras estão a andar. Dizem que vai ser um hotel! Tenho a certeza que vamos ser os primeiros a querer conhecê-lo,  porque aquele lugar será sempre nosso!

A nossa Colónia

Estrelas de Palco

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Hoje é dia do ator!  Ou foi ontem? Aqueles que enchem a nossa casa cada vez que ligamos a Tv para nos entreter um pouco antes de ir descansar depois de um dia de trabalho. Entram pela nossa casa a dentro,  pelas séries,  telenovelas,  filmes ...  e por momentos têm o poder de nos fazer esquecer o que há fora daquele ecrã. Por momentos vivemos realmente aquela trama, aquela investigação tão empolgante, aquela história de amor,  aquela guerra entre famílias.

Mas os atores não estão só na televisão. Uma amiga ensinou-me a amar o teatro. Puxava-me a ir ver o ator de palco, marcava lugar para mim mesmo sem eu saber.  Ela era para mim uma grande atriz,  uma atriz completa. Teve de o ser na vida,  que lhe fez doer muitas vezes,  e foi-o no palco,  sem dúvida. Um dia o palco dela mudou. Agora atua junto das estrelas e quando olho para o céu e vejo uma estrela bem brilhante penso sempre na minha atriz favorita.

Fotografia de Vitor Neno -  Centro Cultural do Cartaxo

Não voltei ao teatro, não tinha aquela pessoa que me marcasse o lugar...  até conhecer uma atriz também muito especial,  com uma voz que nos leva à fantasia e ao sonho.  Voltei a ver,  junto de um grupo de crianças,  uma peça cheia de fantasia, sorrisos, espelhos,  maravilhas e ...  um soldadinho de chumbo.

 Alice no país do soldadinho de chumbo -  visite em http://www.animateatro.org/

O Teatro anda por ai,  por todo o lado do nosso país, basta estarmos atentos.  Em cada voz de um simples anúncio,  há normalmente um ator,  sem rosto,  mas um ator que dá vida a todas as imagens.  E nem pensamos nisso,  passa-nos ao lado! 

Ir ao teatro é como ir ao ginásio...  ao início pode custar...  mas torna-se um vício. Um vício tão saudável e que nos enche o coração e a alma. Nos faz sorrir,  ou até chorar.  Mas se o faz,  é porque é bom.  É porque é bem feito! 

E porque não começar a incutir isto nos mais pequenos,  nas escolas,  nos educadores.  

Um dia feliz a todos os atores!!! E os atores escondidos,  eu conheço alguns,  não tenham medo!
Hoje a minha estrela vai brilhar mais forte!