As idas à praia mudaram. Iamos, deitavamo-nos na toalha, adormeciamos se fosse preciso. Iamos ao banho e voltávamos para a toalha para bronzear. Ao fim da tarde caminhavamos à beira-mar. Iamos ao bar beber algo fresco e voltávamos.
Agora, chegamos à praia e vamos diretos para a areia molhada. A areia que dá para fazer castelos, que são derrubados no instante seguinte. Enchemos o baldinho de água dezenas de vezes para regar a areia que já está mais que molhada.
Corremos para o mar e voltamos, a passos pequeninos mas apressados a fugir das pequenas ondas.
Jogamos à bola e à apanhada.
Construimos piscinas com muralhas de areia.
Tentamos registar todos os momentos.
Quando os lábios começam a ficar roxos voltamos à toalha ...cheios de areia... nas mãos, na boca, no corpo todo. Um misto de protetor solar, com areia, água e migalhas das bolachas do lanche. Tentamos trocar para uma roupinha seca, que dura pouco.
Decidimos estender-nos um pouco, enquanto os olhos se mantem alerta e brincam com a areia seca...um moinho, roda com a passagem da areia.
Quando baixamos um pouco a cabeça, despertamos com um pestinha em cima das nossas costas!