quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Preparar o Natal ...

Tive uns dias de pausa. Para preparar o Natal, criar pequenos projectos, fazer a árvore, pensar em surpresas, aproveitar o café com leite com todo o tempo do mundo. Nada paga isso ...
Os pequenos estão a descobrir o que é o Natal. Cada vez que chega a casa o mais crescido exclama "ahhh" ao olhar para as luzes. Como quem diz "O Natal ainda cá está, não foi embora!".
A Casa tem Natal por todo o lado, as ideias não pararam de fluir ... vou ali fazer umas bolachinhas maravilhosas e já volto!
Este mês vou ter muitas ideias para vos dar! 
Porque para mim, o Natal é p'ra sonhar e criar!

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domingo, 27 de novembro de 2016

Criar ... com AMOR

Os tempos livres agora são passados de volta de fitas, sinos, bolinhas, guizos e purpurinas. Experiências para tornar o Natal dos outros mais doce e feliz. Projectos simples que vejo e faço à minha maneira. Com os meus detalhes.
A época do ano em que me sinto mais inspirada ...  e faço peças para causas e pessoas especiais.
Hoje acendeu—se a primeira vela. Quatro semanas para o Natal.
Quatro semanas para criar ... com AMOR!

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Dear Santa...

Um mês para o Natal!
Começa a contagem decrescente para a noite mais quente do ano! A noite em que os corações estão cheios. Ou deviam estar ... se o mundo fosse aquilo que desenho na minha cabeça.
Escrevi uma carta ao Pai Natal. Acho que nunca o tinha feito ... engraçado ... como a idade aumenta e damos novamente valor ao que dávamos em crianças ...
Escrevi—a por graça e porque, afinal, a nossa casa transpira Natal. É a nossa época do ano preferida e vivemo—la como crianças!
Das bolas na árvore, aos abraços apertados. Das noites à lareira, às gargalhadas dos mais pequenos. Da cozinha cheia de aromas a canela, laranja e limão aos biscoitos que já são a prata da casa.
Escrevi uma carta com pequenos pedidos, mas deixei o mais importante para o fim!

Amor!
Muito Amor!

domingo, 20 de novembro de 2016

CASA CHEIA


Deixei a mesa, as velas e o vinho preparados. A lista do que havia a fazer!
Quando cheguei já alguns cozinhavam juntos, como se estivessem em sua casa. E estavam.
As crianças brincavam no restrito espaço livre de um apartamento, como se se tratasse de uma grande casa de festas. Estavam felizes! Juntos! 
Do topo da mesa, emocionei—me quando finalmente TODOS nos sentámos e arrepiei—me quando olhei para cada cara. Via—se a felicidade nos olhos e no sorriso.Só por estarmos juntos! Tinhamos necessidade deste aconchego.
Não precisavamos de perguntar quem tinha cozinhado o quê. Conhecemos a cor, o aspeto e o aroma do cozinhado de cada um de nós.
Falámos do passado. Falamos sempre! É do passado que vem a nossa história.
Todos rimos à gargalhada do que cada um dos outros diz, porque achamos realmente graça, mesmo que não tenha graça nenhuma. Mesmo que já tenhamos ouvido aquela história mil vezes.
Recordamos pessoas que já não estão. Mas estarão sempre.
Discutimos assuntos sérios, sempre com uma esperança no futuro.No futuro daquilo que somos juntos.
Provamos as experiências gastronomicas uns dos outros e damos o nosso aval para futuras repetições.
Sinto que todos se sentem em casa e tenho a prova viva de que pequenos e graudos estamos juntos e cumplices para a vida!
Somos um bando! Temos um pacto! Voltamos sempre ao mesmo lugar e não nos traimos.
Foi por isto que quando me perguntaste "Estás feliz?" eu respondi "sim, gosto de ter a Casa cheia!".

sábado, 19 de novembro de 2016

Está aberto o nosso Natal!




A oficina Natal cá de casa já está em funcionamento.
Embrulhos especiais, trabalhos manuais, presentes feitos com as nossas próprias mãos.
Os dourados e prateados enchem o meu atelier de brilho, as purpurinas perdem—se pelo chão. Estão em todo o lado. Não gostasse eu de salpicar brilho por aqui e por ali!
Amo fechar—me no sótão,por cima de todos ... ouvir os pombos, como se estivessem a falar comigo enquanto trabalho. Faz lembrar a casa da minha avó, no tempo em que todos nos juntavamos lá para brincar e as rolas não davam descanso.
Os pequenos começam a querer vir pintar, recortar, fazer enfeites para a arvore de Natal. Estávamos em Agosto e já a princesa dizia "madrinha, este Natal podemos fazer mais enfeites para a árvore? O meu boneco de neve continua no quarto ...".
"Claro que podemos ... podemos sujar—nos e divertir—nos a vontade!". Porque chegou o nosso Natal!

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Chá e rosas ... o meu sonho de terça—feira!

Estava a pensar em como o meu dia podia melhorar ...
Um chá bem quente, no meu sofá ... os meus pensamentos e eu.
Ou só eu ... sem pensar. Talvez fosse um momento mais feliz. Pensar demais, faz—nos mal muitas vezes... pensar em como gostaríamos que fosse ... e como tudo saiu ao contrário. 
O melhor, é que concluímos tantas vezes ... que "cada vez gostamos mais de nós". E que a nossa vida e os nossos nos chegam!
Era este chá quente que eu queria, e uma rosa para perfumar o meu dia.
Chá e rosas ... era hoje o meu sonho de 3a feira ....
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Uma ideia de sonho, um sonho de terça—feira!

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Destruir para construir

Está na fase das construções! Os Legos tomam conta da casa.
Pede com ar atrapalhado e olhos brilhantes para lhe darmos a pista de carros ou a Arca de Noe, pois sabe que são grandes construções, cheias de pequenas peças, que todos gostamos de ver montadas. Demorarão horas a construir de novo.
Quando a resposta é positiva, os olhos ficam grannnndes. 
Mas é impossivel dizer—lhe que não, até porque é maravilhoso ver a sua vontade de brincar à séria, assim tão pequenino. Primeiro destroi tudo. A sua criatividade não gosta de repetições e coisas muito "certinhas". Faz as construções à sua maneira, torres altas que chegariam ao céu.Sabe quando tem de tirar peças e colocar noutro lado para que fique ainda mais bonito.Se tentamos colocar uma peça que não vai ao encontro do que imaginou zanga—se. Afinal o construtor é ele!
Os carros entram sempre na história, e não deixa nenhum de fora.Se falta um, procura—o até o encontrar."São tês". 
É capaz de estar horas ali, a perceber o que encaixa onde e já percebe que a mesma cor junta deve correr bem. É insistente e domina a construção. Ninguém se intrometa. Só o helicoptero pode aparecer pelos céus com as hélices a rodar, mas aterrar logo de seguida.
Olho para ti e penso como cresceste ... e já me dás lições de vida!
O que importa é sermos felizes à nossa maneira e por a nossa vida ao nosso modo. Não importa o que os outros querem planear para nós. Nós temos a alçada da nossa vida. E se for preciso destruir tudo para voltar a construir, da forma que nos faça sorrir, assim seja!
Nem sempre o mais fácil e "direitinho" é o que nos faz feliz!
Até para ser feliz é preciso criatividade!


Aventuras com o pequeno R.

domingo, 6 de novembro de 2016

Na Paz do Moinho

O Moinho está parado. Tudo está parado.
"O tempo passa devagar".
Chegámos à Paz desejada, onde o Algarve parece ainda alentejano. Em Odeceixe o Verão já passou e com ele a confusão e a vida atarefada das férias na aldeia.
Restam os habitantes, nós e os estrangeiros amantes de caminhadas.
As casas, juntinhas ao Moinho de Vento de Odeceixe, são as típicas desta antiga aldeia de Portugal, fazendo—nos sentir parte da vida desta gente. Poucos se vêm na rua, e quando nos avistam esboçam um sorriso.



No interior da nossa casa, a casa do Catavento, todo o conforto e bom gosto. Uma decoração simples mas muito cuidada e com detalhes muito especiais.



As zonas comuns com cores e conjugações perfeitas. O azul da água da piscina estende—se até ao Moinho no horizonte.









Ao acordar, espreitávamos pela janela redonda para descobrir como acordara o dia. Pequenos raios de sol iam espreitando. O pequeno almoço, ao som da música que equilibrava as nossas energias pela manhã.  A confecção maravilhosa, sempre com um toque familiar. Os biscoitos caseiros, os iogurtes em frascos individuais, os queijos alentejanos... o café quente pela manhã...
Os bons dias das anfitriãs da casa, sempre com um sorriso e atenção especiais.






Saiamos para rever as praias e as paisagens da nossa história e do nosso coração. Para cheirarmos o sal na terra molhada.




O silêncio daquela aldeia prolongava—se connosco por aqui e por ali.
Chegávamos de pernas cansadas mas alma cheia e esperavam—nos sempre um bolinho caseiro e um chá quente.
Era um dia feliz.

Fotografias de Liliana Lopes e Mário Filipe


Obrigada Casas do Moinho. Voltaremos, se Deus quiser!


sábado, 5 de novembro de 2016

Guardar...

Ha momentos em que é bom não termos palavras. Guardar tudo cá dentro, as imagens, os aromas, os sons e os silêncios. 
Há momentos em que é bom apenas viver, o bonito dos momentos e das coisas.
Os nossos momentos, as nossas coisas, as coisas desta natureza e destas pessoas.
Conversámos muito, ouvimos muito, caminhámos para ouvir o mar. Tentámos decifrar as mensagens que o universo tinha para nós.
Nestes dias apenas vimos e sentimos ... Registámos.Para não esquecer ... 
Como é maravilhoso acordar aqui ...
Agora vamos continuar ... com esta força renovada!


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Na estrada ...

Gostamos de parar no Outono. Passear por sítios de Verão, mas com o seu cheiro  a água na terra e o vento a entrar pelas costas. Seguir para os nossos refúgios aqui e além.
Gostamos de agarrar em tudo e partir, nem que seja aqui para o lado. Gostamos de apanhar a estrada. Com calma, sem horas e sem regras. Parar aqui e acolá. Tirar uma fotografia, duas, ou muitas mais. 
Falar do que não tivemos tempo nem vontade de falar nos últimos tempos, porque até para conversar é preciso estar livre, de alma e coração.
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